Isso não é um adeus
Isso não é um adeus. É só a hora de deixar pra trás umas das coisas que mais amei nos últimos tempos: este blog. Já desisti diversas vezes de escrever o ponto final e mesmo adiando a partida, uma hora ela teria que acontecer. Eu sei que a gente se apega a muitas coisas e Deus sabe o quanto eu gostava de chamar de Inescrito o porto me fazia descansar e fugir da bagunça que é a vida real, mas hoje, olhar pro blog é como encarar o Gerson de antes. O menino cheio de medos e inseguranças que lia Harry Potter e As vantagens de ser invisível pra escapar do mundo e que escrevia em um caderno que ficava escondido na estante pra ninguém ler. Eu não sou mais aquele menino e vir aqui é como retornar sempre aos medos antigos, sendo que escrever, e saber que será lido, já não são mais um bicho papão. Percebi que chegou a hora de deixar as coisas irem embora quando a ideia de parar o blog deixou de parecer assustadora. Parecia que ia sumir a maior parte de quem eu era e o estranho